A comunidade cristã é para ser uma sociedade alternativa em que sexo, dinheiro e poder são usados de modo doador de vida que diferencia formalmente das práticas da cultura comum. Este artigo é endereçado ao sexo no contexto do evangelho e da comunidade cristã.
PARTE 1- UM ENTENDIMENTO BÍBLICO SOBRE O SEXO.
Três diferentes atitudes pessoais e culturais a respeito do sexo tem sido predominantes através dos séculos.
Realismo sexual: sexo como um apetite natural.
Muita das antigas visões gregas e romanas viam o sexo como uma atividade corporal semelhante a qualquer outra, como comer ou dormir. Quando você sentir vontade, faça isto- só tome cuidado para não exagerar, como todos os apetites. Essa visão moderna do sexo tem sido chamada de realismo. Pretende ser neutra em relação ao sexo, eles vêem isto apenas como uma atividade humana, entre muitas, mas deve ser desmistificada. Sua mensagem proeminente na escola pública hoje, diz que devemos entender o sexo como algo biológico natural, entendendo que se nós não nos preocupamos com a atividade sexual ela pode ter consequências negativas, devemos controlar isto como qualquer outra habilidade, e sermos responsáveis.
Platonismo Sexual: sexo como uma paixão animal.
Um dos ramos mais influentes da filosofia helenística via o espírito como o mais alto bem e o corpo como menor. Isto é, o mais pequeno, físico, a natureza animal era vista como algo caótico e obscuro, e o mais nobre, mais racional, a natureza espiritual era vista como civilizada e nobre. Isto leva a ver o sexo como uma degradação, uma coisa suja, um mal necessário para a propagação da raça humana. O sexo pré-matrimonial era proibido porque sexo em geral era sujo e era permitido apenas para um bem maior de ter filhos e construir uma família. Infelizmente, esta visão fincou raízes em muitos lugares da igreja cristã. Pessoas realmente espirituais deveriam evitar o sexo, sexo é somente permitido se você está tentando ter um filho, o prazer sexual não é apropriado para pessoas de mente elevada- estas noções cresceram a partir do platonismo sexual.
Romantismo sexual: sexo como uma criatividade reprimida.
Enquanto o helenismo localiza a fonte do mal no físico, os romancistas localizam na cultura. Eles pensavam que os seres humanos em seu estado original intacto estavam repletos de bondade natural e criatividade, que a sociedade sufocou isto. A bondade seria alcançada pela libertação dos instintos básicos primitivos, que eram puros em si mesmos. A oposição ao romantismo foi o vitorianismo, a suposição de que o bem só poderia ser garantido mediante a supressão dos nossos instintos mais primários, que em si eram maus.
Enquanto a primeira perspectiva vê o sexo como uma unidade biológica e inevitável, a segunda visão o vê como um mal necessário. Este último ponto de vista vê o sexo como uma forma crítica de auto-expressão, uma maneira de "ser você mesmo" ou "encontrar a você mesmo". Para os realistas biológicos, todo sexo é certo se for seguro. Para os platonistas, a carne inibe o espírito, então o sexo é naturalmente contaminado de alguma forma. Para os românticos, a qualidade do amor interpessoal é a pedra de toque fundamental que faz o sexo certo ou errado.
A VISÃO CRISTÃ.
A atitude cristã sobre o sexo é popularmente pensada como sendo a visão platonista, contudo, ela não é isto. Ela difere radicalmente de cada um destes três modos de visão em destaque.
Contrariamente à visão platônica, a Bíblia ensina que o sexo é muito bom - Gn 1:31- Deus não iria criar e comnadar algo a ser feito no casamento que fosse bom - 1Co 7:3-5-. O Cântico dos Cânticos é preenchido com uma alegria descarada do prazer sexual. Na verdade, a Bíblia pode ser muito desconfortável para um puritano.
Ao contrário do que sexo-como-apetite do realista, a Bíblia ensina que os desejos sexuais decaídos, são geralmente idolátras. Todos por si, os apetites sexuais não são um guia seguro e nós somos instruídos a abandonar nossos desejos - 1Co 6:18-. Nosso apetite sexual não funciona da mesma forma como os nossos outros apetites. Para ilustrar este ponto, C.S. Lewis nos pede para imaginar um planeta onde as pessoas pagam para ver alguém comer uma costeleta de carneiro, onde as pessoas olham fotos de revistas de alimentos. Se você encontrar um planeta assim, poderia pensar que o apetite destas pessoas ficou desaranjado. Mas, é exatamente dessa forma que as pessoas modernas se aproximam do sexo.
Contrária a visão romântica, a Bíblia ensina que o amor e o sexo não são primordiais para a felicidade individual. O que a Bíblia diz sobre sexo e casamento tem um som singularmente estranho para aqueles de nós que temos a noção romântica de sexo e casamento. Ficamos impressionados com o realismo gritante das recomendações paulinas em 1 Coríntios 7… contudo, na maioria das vezes, a legitimação da condição de solteiro para a igreja primitiva como modo de vida que simbolizava a necessidade da igreja crescer através do testemunho e conversão.
A bíblia enxerga o sexo não primariamente como um auto-preenchimento, mas, como um modo de conhecer Cristo e construir seu reino. Esta visão demonsta tanto a idolatria tradicional da sociedade do sexo como padrão sexual como da sociedade secular idolatria do sexo como satisfação pessoal.
SEXO É UM SACRAMENTO.
A ética sexual cristã faz pouco sentido a menos que nós primeiro entendemos a elevada visão da sexualidade na fé cristã. Sexo é sagrado por três razões.
Sexo procria: as políticas do sexo.
Sexo é sagrado porque, com Deus, ele co-cria uma nova alma. Sexo propaga a raça humana – Gn. 1:28-. Seu propósito não é meramente para construir um nome familiar. O propósito do sexo é para criar famílias de discípulos, para estabelecer comunides do novo reino. E, ironicamente, a forma principal que nós aprendemos isto é através da atitute memorável da Bíblia sobre o celibato.
Cristianismo, ao contrário de muitas religiões ou culturas tradicionais, assegura o celibato como um caminho viável de vida. Tanto Jesus como o apóstolo Paulo eram solteiros. Jesus falou sobre isto para aqueles que permaneciam sem casar para servir melhor o reino de Deus- Mt. 19:12-. Paulo diz que o celibato é, por vezes, melhor para o ministério como sinal do reino vindouro (1Co 7:29-35).
Uma das mais claras diferenças entre Cristianismo e Judaísmo é a antiga idéia de entreterimento para os solteiros como paradigma de forma de vida para seus seguidores… O celibato foi legitimado, não porque o sexo foi pensado como uma atividade particularmente questionável, mas porque a missão da igreja era tal entre os tempos, que a igreja precisava que todos os que fossem capazes se entregasssem em completo serviço para o Reino…E nós devemos lembrar que o sacríficio feito pelos solteiros não é abrir mão do sexo, mas é um sacrifício muito mais significante que é abrir mão de herdeiros. Ele não poderiam ter feito nada mais radical que isto, fica claro que a expressão institucional de seu futuro não está mais garantido pela sua família, mas pela igreja. (Stanley Hauerwas, A Community of Character: Toward a Constructive Christian Social Ethic (Notre Dame, Ind.: University of Notre Dame Press, 174, 190)
Então, nós estamos a escolher entre casamento e celibato não em base naquilo que nós queremos para uma felicidade pessoal ou estatus de família, mas em base daquilo que faz nos mais úteis para o reino de Deus.
Tanto celibato como casamento são instituições simbólicas necessárias para a constituição da vida da igreja como uma instituição histórica que testemunha o reino de Deus. Nenhum pode ser valido sem o outro. Se o celibato é um símbolo da confiança da igreja no poder de Deus para trabalhar vidas para o crescimento da igreja, casamento e procriação é o símbolo do entendimento da igreja que a luta será longa e árdua. Para os cristãos, não colocarem suas esperanças nas suas crianças, contudo eles terem suas crianças como símbolo de esperança….que Deus não abandonou este mundo.
Veja, então, como é diferente a proibição cristã de sexo fora do casamento daquela tradicional? Nas culturas tradicionais o sexo pré-marital era tabú contudo apenas para os solteiros, porque a família e a propagação da sua economia e seu estatus social eram ídolos. A proibição cristã do sexo pré-matrimonial é claramente diferente desta inspiração, porque o celibato é agora considerado como uma alternativa viável. Nas sociedades tradicionais, o sexo premarital foi proibido porque minava a família. No cristianismo, ele minava o reino. Por que? Primeiro, sexo fora do pacto matrimonial mina o caráter de qualidade da fidelidade, que constrói a comunidade.
The issue is not just whether X or Y form of sexual activity is right or wrong, as if such activity could be separated from a whole way of life. Rather such questions are but shorthand ways of asking what kind of people we should be to be capable of supporting the mission of the church. . . . Chastity, we forget, is not a state but a form of the virtue of faithfulness that is necessary for a role in the community. As such, it is as crucial to the married life as it is to the single life.6
Second, we abstain from extramarital sex in order to witness how God works in the gospel. God calls his people into an exclusive relationship, a marriage covenant, and to give him anything less in return is unfaithfulness. “By our faithfulness to one another, within a community that requires, finally, loyalty to God, we experience and witness to the first fruits of the new creation. Our commitment to exclusive relations witnesses to God’s pledge to his people, Israel and the church that, through his exclusive commitment to them . . . people will be brought into his kingdom.”7 So although it is common to hear people say, “Sex is a private affair and no one’s business but my own,” it is not true. How we use sex has significant community and political ramifications.
Sex Delights: The Dance of Sex
Further, sex is sacred because it is the analogy of the joyous self-giving and pleasure of love within the life of the Trinity. The Father, Son, and Holy Spirit live in a relationship of glorious devotion to each other, pouring love and joy into one another continually (cf. John 1:18; 17:5, 21, 24-25). Sex between a man and a woman points to the love between the Father and the Son, as well as that between Christ and the believer (1 Cor. 11:3).
Despite 1 Corinthians 7, which explodes the romanticist views of sex as strictly personal fulfillment, the Bible rather baldly and openly celebrates the delights of sex. Sex is supposed to be wonderful because it mirrors the joy of relationship in the Trinity and because it points to the eternal ecstasy of soul that we will have in heaven in our loving relationships with God and one another (Prov. 5:18–20; Deut. 24:5).
The role of the woman throughout the Song [of Solomon] is truly astounding, especially in light of its ancient origins. It is the woman, not the man, who is the dominant voice throughout the poems that make up the Song. She is the one who seeks, pursues, initiates. [In Song 5:10–16] she boldly exclaims her physical attraction. . . . Most English translations hesitate in this verse. The Hebrew is quite erotic, and